Porém, 1 bilhão de pessoas estão conectados às redes sociais

A União Internacional de Telecomunicações (ITU), afirmou que hoje somos mais de 1 bilhão de pessoas conectadas às mídias sociais. Destes números, somente o Facebook com seus 900 milhões de usuário, responde por 90% desse número.

Em segundo lugar vem o Twitter com 200 milhões de usuários e o LinkedIn, com cerca de 120 milhões de perfis cadastrados. O “QQ” da China, o Vkontakte, da Rússia e o Orkut da Google, mais utilizado no Brasil, estão bem distantes da participação, segundo o órgão. Segundo o relatório “tendências na reforma das telecomunicações” também afirmou que os dispositivos móveis são o principal modelo pelo qual as pessoas acessam as redes sociais.

Ou seja, embora o uso da banda larga continue crescente, uma assinatura fixa para esse serviço ainda está distante da realidade da maioria das pessoas. O próprio ITU afirma que, nos últimos cinco anos o número de usuários de banda larga praticamente dobro5, com números registrados em 591 milhões no início de 2012.

Porém seu crescimento ainda é bastante desigual: visualizando que nesse número a penetração dos países em desenvolvimento é de apenas 4,8% enquanto que a dos países desenvolvidos é de 26%.

Assim, grande parte do problema ainda é a acessibilidade. Vamos dar o exemplo da África, o preço médio mensal da assinatura de banda larga é maior do que três vezes a renda familiar média. No total, 5 bilhões de pessoas no mundo nunca experimentaram nem mesmo a internet de baixa velocidade, ou apenas experimentou por meio de acesso público ou compartilhado, afirmam os dados da ITU.

Desta forma, também é possível ressaltar que apenas 8,5% da população desses países possuíam acesso à banda larga móvel em 2011, com apenas 5% do uso proveniente de países de baixa renda. O que significa que até existem usuários de mercados emergentes usando o Facebook através do Smartphone, mas é provável que estejam utilizando algo mais parecido com um feature fone.

Por fim, o que nos leva a acreditar, é que apesar de toda a tecnologia que anda lado a lado com o Facebook, este também pode começar a ver um crescimento de uso por meio de aparelhos menos sofisticados.