Um dos maiores sites de downloads, quando foi fechado, levou diversos arquivos dos usuários junto

A questão abordada a seguir é voltada para os usuários que arquivam documentos na nuvem, algo comum e muito usado na web. Alguns serviços como o Dropbox por exemplo, disponibilizam essas ferramentas que permitem o arquivamento de documentos como fotos, conteúdos, enfim, dados que podem ser acessados em qualquer lugar com conexão à internet.

Desta forma, quando o usuário cria um arquivo no Word na casa dele, é possível ele ter acesso a esse mesmo arquivo no trabalho dele, de uma maneira bem mais simples. Basta enviar para um servidor e acessá-lo na empresa sem precisar de um dispositivo que guarde esses arquivos, como um pen drive.

Muitos usuários foram prejudicados quando o Megaupload foi fechado em janeiro nos Estados Unidos, não pelo fato dos arquivos terem sido retirados da rede, mas sim pelo serviço também ser usado para guardar informações legais dos usuários, parecido como no Dropbox. A quantidade de arquivos, documentos e fotos foram tudo perdidos quando o serviço foi interrompido e, consequentemente, uma opção de armazenamento na nuvem foi perdida.

Assim, a questão levantada e abordada foi: afinal, quão seguros estão os arquivos guardados na nuvem? Existe alguma garantia de que eles não serão perdidos ou se o serviço de nuvem for tirado do ar, o que os usuários podem fazer para recuperar o que guardaram?

Contudo, por mais que sites e servidores sejam fechados, a chance da nuvem ser prejudicada é muito baixa, pois é como a internet, não é um sistema único dependente de uma conexão.

A questão maior em si, não é ter confiabilidade mas, sim, perder todos dados. “Se você confia em um provedor único, precisa de evidências de que eles estão guardando seus dados offline”, diz  Jay Heiser, do Gartner. Ele também recomenda aos usuários que guardem todos os dados no seu próprio computador, para evitar perda de dados importantes.